Alegorias grandiosas, animação das galeras e tradições dos povos indígenas marcam 1ª noite de Parintins

Povos da Floresta e Retomada da ancestralidade marcaram a primeira noite do 58º Festival Folclórico de Parintins, na noite dessa sexta-feira (27).

Alegorias grandiosas, animação das galeras e discursos a favor dos direitos dos povos indígenas deram o tom da largada da disputa entre Azul e Vermelho em 2025.

Garantido

O Garantido abriu a primeira noite resgatando as raízes culturais da Amazônia no Bumbódromo. Figuras míticas e ancestralidade conduziram a narrativa da primeira noite do Boi Garantido

Com o tema ‘O Ecoar das Vozes da Floresta’, como parte do projeto “Boi do Povo, Boi do Povão”, o Boi Garantido apostou na pluralidade do povo da floresta, com destaque para a Lenda Amazônica, Item 17, “Tapyra’yawara” e o encerramento da noite com o Ritual Indígena “Moyngo, A Iniciação Maragareum”.

Para o coordenador de itens do Garantido, Lucas Vasconcelos, 25, a primeira noite representa a conexão do bumbá encarnado com a sua galera e o sucesso do espetáculo depende da preparação de cada item.

Neste sábado (28/06), o Garantido encerra a segunda noite do Festival de Parintins, que tem o apoio do Ministério da Cultura.

Caprichoso

O Caprichoso encerrou a primeira noite destacando resistência indígena e saberes tradicionais. A agremiação apresentou o tema “Amyipaguana: retomada pelas lutas” e destacou lenda amazônica, figura típica regional e ritual indígena

O bumbá levou à arena alegorias e encenações que destacaram a resistência indígena, saberes tradicionais e homenageou mulheres da Amazônia.

De acordo com o presidente do Boi Caprichoso, Rossy Amoedo, 2025 foi mais um ano de dedicação para entregar um grande espetáculo.

Entre os destaques da apresentação esteve a alegoria “Yurupari”, criada pelo artista Roberto Reis. A obra apresentou a história da divindade indígena Yurupari, personagem tradicional da cultura amazônica que, ao longo da história, foi demonizada por religiosos no processo de catequização das populações indígenas.

A Figura Típica Regional escolhida pelo Caprichoso foi “Majés, as Senhoras da Cura, assinada pelos alegoristas Preto e Paulo Pimentel”, conhecidos como Irmãos do Palmares. A apresentação homenageou as mulheres da Amazônia que, com conhecimentos sobre plantas medicinais e técnicas tradicionais, atuam na preservação da cultura e na promoção da saúde nas comunidades.

A apresentação foi encerrada pelo Ritual Indígena que teve como tema “Ritual Tupinambá: A Retomada da Verdade Originária”, a alegoria foi desenvolvida pelo artista Jucelino Ribeiro, que trouxe

Da redação.

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