Siga nossas redes sociais

Aleam pede que assassinato da venezuelana Julieta Hernandez seja reconhecido como feminicídio

Reportagem: Ricardo Chaves.

A União Brasileira de Mulheres (UBM), movimentos sociais e familiares da artista venezuelana Julieta Hernandez, cumprem no Amazonas, uma agenda extensa de atividades em busca de justiça pela artista.

Sophia Hernández, irmã da artista, está à frente da mobilização que tem objetivo de reclassificar o crime cometido contra Julieta como feminicídio. Julieta Hernandez foi assassinada em dezembro do ano passado no município de Presidente Figueiredo. Ela tinha 38 anos de idade.

Nessa terça-feira, 11, uma Sessão Plenária com Cessão de Tempo na tribuna e um Ato de solidariedade dos Movimentos Sociais e Movimentos de Mulheres foi realizada na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), para pedir que o crime, classificado como latrocínio, seja reconhecido como feminicídio. Também participaram da comitiva a secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres, Denise Motta Dau e representantes do Ministério das Mulheres. No ato, ela frisou a importância do novo entendimento sobre o caso.(Ouça)

A Aleam aprovou moção de apelo para que o homicídio da artista venezuelana Julieta Ines Hernández Martinez seja reconhecido como crime de feminicídio.

O pedido foi requerido pela deputada Alessandra Campelo, presidente da Procuradoria da Mulher da Casa Legislativa. A moção foi aprovada por todos os 24 parlamentares e será enviada ao MPAM (Ministério Público do Amazonas) e ao TJAM (Tribunal de Justiça do Amazonas). (Ouça)

Na cessão de tempo a Sophia Hernandez disse que “Não mataram minha irmã por um celular. Ela foi morta por causa de um sonho e missão de vida. O sonho de querer transformar o mundo com o sorriso. A missão de resgatar a infância de um destino desalmado e atroz. Minha irmã era completamente desapegada ao material e muito apegada à vida”, relatou Sophia Hernández.

Julieta Hernandez desapareceu no dia 23 de dezembro de 2023, no município de Presidente Figueiredo. Seu corpo e partes da sua bicicleta foram encontrados em janeiro deste ano, após 14 dias desaparecida.

As investigações apontaram que a artista foi estuprada, assassinada e teve o corpo queimado por um casal que confessou o crime. Eles foram denunciados pelos crimes de estupro, latrocínio e ocultação de cadáver.

Curta e compartilhe!

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Assine nossa newsletter

Receba uma seleção de notícias feitas pelos nosso editores. De segunda a sexta-feira, sempre bem cedinho!

Últimas Notícias

plugins premium WordPress