Quatro mil pequenos produtores rurais de vinte e quatro municípios do Amazonas tiveram plantações afetadas pela cheia dos rios no Amazonas.
Os números são preliminares e ainda podem subir, conforme informou o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (IDAM).
O órgão ainda está fazendo o levantamento sobre as perdas financeiras provocadas pela subida das águas.
Entre as produções comprometidas estão: mandioca, macaxeira, melancia, fibras, banana, milho, feijão e hortaliças (cebolinha, coentro, couve e pepino).
As produções ocorrem, em sua maioria, em áreas de várzea, que são fortemente afetadas pela cheia.
Os municípios atingidos estão nas regiões do Alto Solimões, Purus, Madeira e Baixo Solimões. Entre eles estão: Manacapuru, Manaquiri, Iranduba, Codajás, Anori e Anamã.
Em todo o estado, 42 cidades estão em situação de emergência e aproximadamente 435 mil pessoas foram atingidas, segundo dados da Defesa Civil.
Das nove calhas de rios do Amazonas, três já estão em processo de vazante: Juruá, Purus e Madeira. As demais seguem em processo de cheia, com picos variados até o final de julho.
Municípios afetados por calhas:
Alto Solimões:
Amaturá, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Tonantins;
Purus:
Beruri, Boca do Acre, Canutrama, Lábrea, Pauini e Tapauá;
Madeira:
Manicoré, Borba, Novo Aripuanã, Apuí e Nova Olinda do Norte;
Baixo Solimões;
Manacapuru, Manaquiri, Iranduba, Codajás, Anori e Anamã.
Por Jefferson Ramos.