Reportagem: Victor Litaiff.
Com a redução drástica do nível das águas do Rio Madeira – um dos principais cursos d’água da região – embarcações, incluindo as rabetas, que são pequenas embarcações utilizadas para o transporte de passageiros e cargas, enfrentam dificuldades para navegar.
A situação é tão crítica que muitas viagens têm sido suspensas ou adiadas, gerando uma série de problemas logísticos e sociais.
Porém, em alguns pontos no Ramal 174 na cidade de Manicoré, pontes improvisadas por uma empresa privada de fibra óptica foram construídas para viabilizar o transporte.
O Morador da região Jorge Almeida relata que o Ramal daria acesso a BR-319, sendo uma alternativa neste período da seca.(Ouça)
Jorge Almeida também relata que somente motos conseguem trafegar no ramal que poderia ser uma solução logística para o município de Manicoré.(Ouça)
A situação se agrava ainda mais devido a dificuldade do transporte da Balsa no KM 260 da BR-319 devido ao baixo nível do igarapé Igapó Açu.
O caminhoneiro Renato Araújo, estava no aguardo na sexta-feira (27) para passagem no local. Ele fala que uma fila de 5 KM estava se formando:(Ouça)
No município de Manicoré o transporte fluvial, vital para a sobrevivência e economia da região, foi suspenso devido o nível do Rio Madeira, como conta o morador Jorge Almeida.(Ouça)
Entramos em contato com a ARSEPAM – Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Amazonas, a respeito da suspensão do transporte de passageiros para Manicoré, mas até o fechamento dessa matéria não tivemos retorno.
Também solicitamos informações da SEINFRA (Secretaria de Estado de Infraestrutura) em nota a secretaria informa que o ramal 174, de Manicoré, faz parte de um trecho da rodovia BR-174 sendo, portanto, uma área federal.
A Seinfra alega que por tratar-se de um espaço fora da área estadual, não possui nenhum projeto previsto para a localidade. Solicitamos posicionamento do Dnit e aguardamos retorno.