Por Victor Litaiff
Caminhões que trafegam pela BR-319 estão enfrentando filas de até oito dias para transportar mercadorias.
O ponto crítico é no quilômetro 260, nas proximidades do município de Humaitá, no sentido Porto Velho-Manaus.
A situação agravou por causa da lentidão de uma balsa que tem dificuldade de trafegar no ponto do rio Igapó-Açu devido ao baixo nível da água no local.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o transporte é feito por balsas privativas neste ponto da via, e pela limitação da balsa e seca do rio cresce o congestionamento.
Em nota, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT informou que a seca na Região Norte tem causado problemas operacionais nas balsas, que enfrentam dificuldades para realizar a travessia.
Além disso, há diversas ocorrências de avarias causadas pelo aparecimento de pedras em função do baixo nível do Igarapé.
O Dnit ressalta que a operação das balsas no local é de responsabilidade da ANTAQ que concedeu o serviço à empresa Amazônia Navegações.
O DNIT, em colaboração com a ANTAQ, está estudando soluções para amenizar os impactos dessa situação.
As ações conjuntas incluem melhorias nas rampas de acesso pelo DNIT, enquanto a ANTAQ busca junto à empresa melhorias operacionais no serviço existente, com o objetivo de diminuir o tempo de travessia com a consequente diminuição das filas.
Com relação às pontes sobre os rios de Autaz-Mirim e Curuçá, o DNIT informa que estão em execução e que as balsas atualmente instaladas garantem o fluxo de tráfego na BR-319/AM.
O DNIT monitora a execução das estruturas e está empenhado para a conclusão do empreendimento.