A Agência Nacional de Energia Elétrica, ANEEL, conclui que o apagão que deixou o Amapá 22 dias sem luz no fim de 2020, foi resultado de repetidas falhas de manutenção.
Segundo a fiscalização da agência reguladora, a falta de energia elétrica em 14 das 16 cidades do Estado poderia ter sido evitada.
O apagão ocorreu após o incêndio de um dos transformadores da subestação de Macapá, controlada pela empresa Linhas de Macapá Transmissão de Energia (LMTE), em 3 de novembro de 2020.
O senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, diz que irá seguir com as ações judiciais pelos danos do apagão:
Cerca de 700 mil pessoas tiveram o fornecimento de energia elétrica interrompido.
A Aneel multou, em 11 de fevereiro, em R$ 3 milhões a LMTE.
Foi a maior multa já aplicada pelo órgão em termos porcentuais: 3,54% da receita da empresa no ano passado.
A LMTE diz que irá recorrer da multa aplicada pela Aneel e que as causas para o apagão ainda estão sendo investigadas, tendo sido causado por um conjunto de fatores.
Da redação
Foto: Samia Brenda