Renato Junior não descarta intervenção no transporte coletivo em caso de irregularidades no setor

 

Reportagem: Ricardo Chaves

O prefeito em exercício de Manaus, Renato Júnior (Avante), justificou, nesta quarta-feira (8), o aumento na tarifa de ônibus, que custa integralmente R$ 7,50. Atualmente, os usuários pagam R$ 4,50, devido ao subsídio da Prefeitura, que cobre a diferença. A previsão é que o novo valor seja anunciado até fevereiro.

Em entrevista à BandNews Amazônia 1ª Edição, o político afirmou que a medida está ligada ao aumento do custo de manutenção do serviço. Entre os diversos fatores considerados para o reajuste, segundo ele, estão o preço do combustível, o aumento do dólar e o reajuste do salário mínimo.

De acordo com Renato Júnior, que também acumula o cargo de diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), as planilhas que definem o valor do aumento serão analisadas de forma detalhada com o objetivo de apontar, segundo ele, um reajuste justo.

O prefeito em exercício disse que não descarta uma intervenção no transporte coletivo caso sejam identificadas inconsistências:

 

Ainda segundo Renato Júnior, apesar do aumento no custo do serviço, o passe livre para estudantes da rede pública será mantido. Atualmente, um convênio entre a Prefeitura de Manaus e o Governo do Amazonas garante a gratuidade:

 

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) instaurou procedimento administrativo para acompanhar e fiscalizar o reajuste tarifário do transporte coletivo urbano convencional, previsto para 2025.

O MPAM requisitou ao IMMU, no prazo de 10 dias, a apresentação de cópias integrais dos estudos e pareceres técnicos utilizados para embasar a alteração no valor da tarifa.

Confira:

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