Programa de “alfabetização aquática” busca reduzir afogamentos entre crianças na Amazônia

 

Com a maior bacia hidrográfica do mundo, o Amazonas ainda convive com altos índices de afogamento — sobretudo entre crianças e adolescentes.

São aproximadamente 150 mortes de crianças por ano no Estado.

Para enfrentar o problema, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) lança um projeto gratuito inédito de alfabetização aquática voltado a jovens de 6 a 14 anos.

O objetivo é ensinar habilidades básicas de natação adaptadas ao contexto amazônico, onde rios, igarapés, áreas de cachoeira e lagos fazem parte do cotidiano da população, como explica a professora doutora Kelly de Jesus. Para ela é urgente reformular os programas de ensino da natação:

 

Além da prevenção de afogamentos, o projeto também atua contra o sedentarismo que já atinge cerca de 80% das crianças e jovens de 5 a 17 anos no Brasil.

 

Entre 2010 e 2023, o Brasil registrou mais de 71 mil mortes por afogamento, segundo dados do Ministério da Saúde. Crianças e adolescentes estão entre as principais vítimas — muitas dessas mortes acontecem em praias, cachoeiras e rios.

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