A poeira gerada por caminhões nos trechos não pavimentados da BR-319 tem atrapalhado a visibilidade dos motoristas que trafegam pela pista.
A nuvem de poeira é identificada principalmente nos pontos críticos da estrada em que os veículos passam em alta velocidade. Na última semana, acidentes foram registrados na BR.
Para Joel Silva, que acompanha a situação da BR-319, nos últimos dias a quantidade de poeira se intensificou. Ele narra o momento em que os caminhões passam pelo local.
Em vídeo divulgado na internet, o motorista de caminhão narra o momento em que trafega por uma nuvem de poeira.
Em agosto de 2024, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) chegou a restringir, por tempo indeterminado, o tráfego de veículos de passageiros e de cargas com a capacidade de Peso Bruto Total Combinado (PBTC) acima de 23 toneladas na BR-319.
A medida foi tomada para garantir a segurança viária relativa ao excesso de poeira ocasionado pelas composições de carga mais pesadas em decorrência da seca extrema que atinge a região e que compromete a visibilidade dos veículos.
Em setembro, por causa do nível do rio Madeira, o DNIT liberou o tráfego de veículos pesados na BR-319 por tempo indeterminado.
A decisão foi tomada devido a fatores, como: o agravamento da seca no estado; restrições de navegação no rio Madeira;
decretos de emergência emitidos por órgãos municipais e estaduais e grande número de pedidos de Autorização Especial de Trânsito de cargas na BR-319.
Da redação.