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PF conclui relatório do Caso Bruno e Dom e indicia “Colômbia” como mandante dos assassinatos

Primeiro dia de audiências do caso Bruno e Dom tem uma testemunha ouvida e problemas com internet

A Polícia Federal conclui que os homicídios do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips ocorreram devido às fiscalizações realizadas por Bruno na região do Vale do Javari. Rubén Dario da Silva Villar, conhecido como “Colômbia”, foi identificado no relatório final como mandante dos assassinatos.

A conclusão do inquérito mostra a participação de uma organização criminosa que resultou em ameaças aos servidores de proteção ambiental, as populações indígenas, além de causar impactos socioambientais.

Bruno Pereira atuava em defesa da preservação ambiental e na garantia dos direitos indígenas.

Segundo a investigação, ele forneceu cartuchos para a execução do crime, patrocinou financeiramente as atividades da organização criminosa e interveio para coordenar a ocultação dos cadáveres das vítimas.

Em dois anos de investigação, a PF indiciou nove investigados que tiveram papéis na execução dos homicídios e na ocultação dos cadáveres.

Além de Rubén Dario, estão presos Amarildo da Costa Oliveira, Oseney da Costa de Oliveira, Jefferson da Silva Lima, e Jânio Freitas de Souza, apontado como braço direito do mandante do crime.

O inquérito revelou, ainda, a atuação do crime organizado na região de Atalaia do Norte/AM, ligado à pesca e caça predatórias.

A ação do grupo criminoso gerou impactos socioambientais, causou ameaças aos servidores de proteção ambiental e as populações indígenas. O relatório final da PF foi remetido ao Ministério Público Federal para apreciação.

A Polícia Federal informou que continua monitorando os riscos aos habitantes da região do Vale do Javari, e que possui investigações em andamento sobre as ameaças contra indígenas que vivem na região.

O CASO

Bruno e Dom foram mortos em junho de 2022 durante uma expedição pelo Vale do Javari.

Eles foram vistos pela última vez em 5 de junho, quando passavam em uma embarcação pela comunidade de São Rafael. De lá, seguiam para Atalaia do Norte.

Os restos mortais deles foram achados em 15 de junho. As vítimas teriam sido mortas a tiros e os corpos esquartejados, queimados e enterrados.

Da redação

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