Organizações sociais levam à Brasília plano que pretende atrair US$ 5 bi por ano para salvar Amazônia

Prazos dos municípios para cumprir obrigações nas áreas de saneamento e resíduos sólidos estão prestes a vencer e prefeitos vêem Fundo Amazônia como possibilidade

Organizações sociais entregam à presidência brasileira da COP30 um plano para ampliar investimentos na Amazônia.

Sete organizações sociais entregaram nesta sexta-feira (4), em Brasília, um plano para financiar a conservação e o desenvolvimento sustentável da Amazônia, com ações como pagamento por serviços ambientais, rastreamento por satélite e combate à economia ilegal.

O documento foi apresentado à presidência da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontece em novembro, em Belém.

Dados do Banco Mundial mostram que, embora a Amazônia movimente mais de 300 bilhões de dólares por ano, menos de 6 bilhões foram investidos em sua conservação entre 2013 e 2022.

O mínimo necessário, segundo especialistas, seria de 7 bilhões por ano para evitar o chamado ponto de não retorno.

Um dos destaques do plano é o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que projeta arrecadar 5 bilhões de dólares anuais, com 2 bilhões destinados à Amazônia.

A proposta quer garantir compromissos concretos na COP30 e fortalecer povos indígenas e comunidades locais, que são os principais guardiões da floresta.

O documento foi denominado “Ampliando o Financiamento de Soluções Baseadas na Natureza para Proteger a Amazônia: Um Roteiro de Ação”

Da redação.

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