Organizações indígenas e lideranças ambientais fazem manifesto pelos três anos das mortes de Bruno e Dom

Primeiro dia de audiências do caso Bruno e Dom tem uma testemunha ouvida e problemas com internet

A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari-Univaja e mais 49 entidades, jornalistas e personalidades lançam um manifesto em homenagem ao indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips.

A data, 5 de junho, marca os três anos sem Bruno e Dom que foram mortos na região indígena do Vale do Javari, no Amazonas. A data também marca o dia.

O manifesto será um ato simbólico ONLINE para relembrar a história que os dois deixaram defendendo a floresta e os povos originários.

O ato vai contar com a participação do Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato (OPI), Rede de Cooperação Amazônica (RCA), Associação Floresta Protegida do Povo -Kayapó, deputada federal Célia Xabriabá e outras autoridades.

O indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Phillips desapareceram em junho de 2022.

Após dias de buscas, os corpos foram encontrados no dia 15 de junho e depois identificados, nos dias 17 e 18. De acordo com a perícia realizada, Bruno e Dom foram assassinados com armas de caça no dia 5 de junho de 2022.

Após as reconstituições e investigações do caso, a Polícia Federal afirmou que o traficante Rubens Villar, conhecido como “Colômbia”, foi o mandante dos assassinatos.

Os presos são:

Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como “Pelado”, está preso na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR),

Oseney da Costa de Oliveira, o “Dos Santos”, está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS),

Jefferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha”, também custodiado na Penitenciária Federal de Campo Grande.

Ruben Dário da Silva Villar, o “Colômbia”, apontado como mandante dos assassinatos.

Jânio Freitas de Souza, apontado como braço direito do mandante, também estão presos em presídios federais.

Apesar da prisão dos envolvidos, o caso segue sem a condenação dos envolvidos.

Em outubro do ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) apresentou recurso especial ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que seja mantido o julgamento do réu Oseney da Costa Oliveira, por júri popular. Para o MPF, ele, juntamente com os réus Amarildo da Costa Oliveira e Jefferson da Silva Lima, devem ser julgados por duplo homicídio qualificado.

Da redação.

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