Reportagem: Victor Litaiff.
A seca, que tem afetado várias partes do Brasil, traz consequências diretas para a agricultura local.
Em Manaus, a estiagem severa compromete a produção de alimentos e aumenta a dificuldade de transporte, encarecendo ainda mais os preços.
Nas feiras da capital, já houve aumento significativo nos preços de legumes e frutas, o que tem gerado preocupação nos consumidores e produtores.
O feirante José Neto relata que produtos como Pimenta de cheiro, pimentão, alface e limão aumentaram no mês de outubro, reflexo da seca que ainda atinge o Estado.(Ouça)
O aumento em alguns produtos chegam a 100%.
José Neto alerta que o consumidor deve ficar atento para a próxima semana com a previsão de aumento da batata.(Ouça)
O presidente da Feira da Banana, Moacir Cintrão, reforça que os produtos regionais estão ficando mais caros devido a falta de navegabilidade dos rios.(Ouça)
Por outro lado, conforme Moacir Cintrão, outros fatores fizeram baixar os preços de alguns produtos, como, por exemplo, a melhoria no transporte na BR-319 na última semana, que fez com que mercadorias chegassem à Manaus, mas não pudessem seguir para os municípios do interior, fazendo com que produtos fiquem na capital diminuindo também o valor desses produtos.(Ouça)
O presidente do Sindicato dos feirantes David Lima, relata que alguns produtos estão com preços ideais para consumo:(Ouça)
Em dez dias o Rio Negro subiu 52 centímetros, subida que ainda não pode ser considerada o início da cheia, já que nessa sexta-feira o Rio voltou a descer no fenômeno conhecido como repiquete.
De acordo com o Serviço geológico do Brasil (SGB) é necessário aguardar até fim do mês de outubro para confirmar o início de fato da cheia dos rios no Amazonas.