Durante três dias, representantes de 22 etnias do Amazonas estiveram reunidas em uma chácara em Manaus para dialogar com os governos federal e estadual sobre os rumos da Educação Escolar Indígena no Amazonas.
“Depois de seis anos dos governos Temer e Bolsonaro, de desmonte das políticas públicas, vemos que elas não foram ainda retomadas pela gestão atual. As políticas de verdade para os povos indígenas vêm retrocedendo; Daí a importância estratégica da presença da cúpula do MEC, exceto o ministro, no debate”, afirma o professor e educador indígena, Gersem Baniwa
Como representante Forum Nacional de Educação Escolar Indígena, Baniwa avaliou que o Amazonas é o Estado que tem mais desafios a enfrentar “pelo seu tamanho, pela diversidade de povos e também pelo processo histórico de abandono dessas políticas”
“Trazemos nossas demandas debatidas e construídas por nós. É um momento histórico pra Educação Escolar Indígena ter um evento grandioso com a presença de autoridades do MEC e do Estado para ouvir nossas necessidades”, avalia afirma Marlete Cruz da Costa, liderança kambeba e vice-presidente do Fórum de Educação Escolar Indígena (Foreeia).
“Não queremos mais só ouvir: queremos ser respeitados. O Fórum vem trabalhando essa construção nos territórios”, afirma Marlete Kambemba
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