Pelo menos 32 portos do Amazonas estão em situação de emergência por causa das condições estruturais. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, o DNIT, a emergência foi decretada porque os contratos de operação e manutenção desses portos chegaram ao fim em janeiro deste ano. Entre os portos está o do bairro São Raimundo, em Manaus.
Em viagem ao interior do Amazonas, o deputado estadual Comandante Dan (Podemos) visitou 16 portos e pediu uma intervenção federal imediata.
Ele alega que as estruturas portuárias estão causando problemas que podem chegar inclusive ao desabastecimento e ao isolamento de alguns municípios. Apesar de não mencionado no decreto, o Porto da Manaus Moderna está em condições críticas e precisando de revitalização.
No ano passado, Erick Moura, do DNIT, confirmou à BandNews Difusora em entrevista exclusiva que o projeto já está em fase de conclusão. (ouça)
A previsão era de que até o fim do ano as obras iniciassem.
A empresária Elayse Machado trabalha com entrega de produtos no Porto de Manaus. Ela conta que a falta de infraestrutura atrapalha na hora de fazer a descarga dos insumos. (ouça)
Segundo a ANTAQ, em média, 500 mil passageiros circulam pelo Porto de Manaus.
O DNIT informa que os serviços de Operação e Manutenção das Instalações Portuárias localizadas nas calhas dos rios Solimões, Madeira, Juruá e Negro/Branco começaram em 20 de janeiro de 2025.
As atividades estão sendo executadas nas instalações portuárias dos municípios de Benjamin Constant, Coari, Fonte Boa, Japurá, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Tonantins, Borba, Humaitá, Manicoré, Nova Olinda do Norte, Urucurituba, Novo Aripuanã, Alvarães, Carauari, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Tefé (Lago de Tefé), Autazes, Barcelos, Careiro da Várzea, Itacoatiara (antigo terminal), Itacoatiara (novo terminal) e Novo Airão, no Amazonas; Cai n’Água e Guajará-Mirim, em Rondônia; Caracaraí, em Roraima; e Santa Isabel do Rio Negro, no Pará.
Por Tawanne Costa