Reportagem: Rebeca Beatriz
Amamentar. Mais do que um hábito saudável, o gesto é uma demonstração de afeto, que representa amor. Amamentar cria laços entre mãe e filhos.
No entanto, ainda existe um tabu quando se trata da amamentação em público. Em algumas situações, mulheres sofrem preconceito ao amamentar em público. Elas falam do sentimento que isso traz.
A primeira experiência contada é da arquiteta Fernanda Gusmão, de 25 anos, mãe de um bebê de dois meses. Fernanda diz que mesmo antes de ser mãe, já pensava em como seria a experiência da amamentação, e hoje conta o que sente. (Ouça)
Enquanto Fernanda relata um certo receio, a professora Dioneth Oliveira, mãe de uma adolescente de 16 anos e de uma bebê de um ano, diz que não se importa com os olhares. Para ela, o mais importante é o laço entre mãe e filha. (Ouça)
A analista de maketing Jayne Lima também relata a experiência com a filha, hoje com 2 anos de idade. (Ouça)
Amamentar em público é um direito da mulher, uma conquista garantida por lei. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA, é assegurado à lactante o direito de amamentar a criança em todo e qualquer ambiente, público ou privado, ainda que estejam disponíveis locais exclusivos para a prática.
Segundo a advogada, mãe, e presidente da Associação de mulheres ‘Mana’, Amanda Pinheiro, esse tabu precisa urgente ser desconstruído. (Ouça)
Uma pesquisa realizada por uma marca de sutiã, realizada com mil mulheres e homens, revela que pessoas pesquisadas foram constrangidas ou tiveram uma parceira que tenha sido constrangida por amamentar em público.
Dados como esse, além do relato das mulheres entrevistadas pela BandNews FM, mostram a necessidade de ampliar a divulgação de políticas de apoio a este grupo social.
Deve-se lembrar, também, que, quem proibir ou constranger qualquer mulher alimentando em público, poderá ser multado. Amamentar não é tabu, é amor!