A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do 1° Distrito Integrado de Polícia, concluiu as investigações sobre a morte da ex-sinhazinha do Garantido, Djidja Cardoso.
Segundo o relatório policial, a mãe Cleusimar e seu irmão Ademar responderão por tortura com resultado morte, tráfico de drogas e outros 12 crimes.
No total, 11 pessoas foram indiciadas no caso, incluindo outros membros da família Cardoso e funcionários do salão de beleza Belle Femme que pertence à família.
Detalhes sobre a investigação serão divulgados em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (20), na sede da Delegacia Geral.
Conforme a Polícia Civil, Dijdia Cardoso foi achada morta na própria casa no dia 28 de maio. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que morte da ex-sinhazinha foi causada por edema cerebral. A principal hipótese é de que Djidja teria sofrido uma overdose de Cetamina, medicamento utilizado para anestesiar cavalos e animais de grande porte.
A família utilizava a droga em rituais de uma seita religiosa intitulada “Pai, Mãe, Vida”.
Durante as investigações também foi identificado que, além da cetamina, a família de Djidja Cardoso fazia uso de Potenay, um medicamento aplicado em bovinos com quadros de sistema imunológico debilitado.
Da redação.