Reportagem: Tawanne Costa.
A indústria no Amazonas já se prepara para mais uma estiagem severa em 2024 e conta com a dragagem dos rios para minimizar os prejuízos.
No ano passado, a seca fez a produção industrial acumular três meses consecutivos de queda por causa da paralisação das atividades, uma consequência da falta de insumos que ficaram retidos nos navios.
Em entrevista exclusiva na BandNews FM Manaus, o diretor de Infraestrutura Aquaviária do DNIT, Érick Moura, disse que até o fim de maio o edital de contratação da licitação estaria pronto.
A previsão do início das obras é para agosto, mas o processo licitatório ainda está em fase de finalização de trâmites internos, aguardando emissão de Licença Ambiental.(Ouça)
O principal meio para o escoamento de produtos e para chegada de insumos na Zona Franca de Manaus é o transporte fluvial. O objetivo da dragagem é justamente prevenir os prejuízos à navegação de grande porte. Com isso, os navios, poderão navegar sem atrasos na logística.
Mesmo com essa expectativa, as empresas já estão se planejando para uma nova estiagem severa. É o que afirma o presidente executivo do Centro da Indústria do Estado do Amazonas-CIEAM, Lúcio Rocha.(Ouça)
Em março deste ano, um relatório apresentado pela Defesa Civil do Estado do Amazonas alertou para o risco de uma estiagem severa pior que a do ano passado.
Na área do comércio, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Ralph Assayag, relembra os efeitos da estiagem de 2023.(Ouça)
O presidente da Associação dos municípios do Amazonas, Anderson Souza, avalia como preocupante o cenário e reforça a urgência do serviço de dragagem para que não falte água potável para os ribeirinhos.(Ouça)
A previsão do Dnit é realizar a dragagem em pontos mais críticos de acesso a pelo menos 5 municípios do Amazonas.