Em Humaitá, a Justiça determina que Universidade faça prova de segunda chamada e rematricule aluna que teve atestado médico recusado mesmo após expelir sangue.
A estudante entrou com o pedido judicial, por ter sido impedida de fazer sua matrícula e frequentar as aulas do curso para o qual foi aprovada em 1.° lugar pelo Sistema de Ingresso Seriado (SIS).
A estudante apresentou sintomas graves de infecção, dores de cabeça e corpo, dispneia e expectoração de sangue no dia 15 de agosto de 2024.
Ela apresentou atestado médico para fazer avaliação final da disciplina de Direitos Humanos em outro momento, mas foi informada pela Coordenação Pedagógica do Curso de Direito Presencial Mediado por Tecnologia da UEA – Unidade Humaitá que não poderia fazer a segunda chamada da prova.
Mesmo com o atestado, a estudante foi informada que, caso faltasse no dia da avaliação final, seria reprovada.
Mesmo doente, a estudante compareceu no dia da prova, mas não obteve nota satisfatória devido ao seu grave estado de saúde.
A Justiça então determinou que a instituição anule a nota obtida pela aluna no referido exame e realize uma nova prova (de segunda chamada). A decisão prevê ainda que a estudante seja autorizada a frequentar regularmente as aulas.
O não cumprimento da decisão por parte da UEA/Humaitá implicará em multa/dia no valor de R$ 500.
A instituição tem 15 dias para contestar a decisão.
Da redação.