Garimpo na Amazônia desmatou, em dois meses, área equivalente a 462 campos de futebol

Em apenas dois meses, o garimpo desmatou uma área equivalente a 462 campos de futebol em Unidades de Conservação na Amazônia.

Entre setembro e outubro, 330 hectares de áreas protegidas na Amazônia foram desmatados.

Os dados fazem parte do mais recente levantamento do Greenpeace Brasil, realizado via satélite, que revela que a exploração já ocupa um total de 13.814 hectares em 15 Unidades de Conservação do bioma.

A maior parte da atividade garimpeira está concentrada nas bacias dos rios Tapajós, Crepori, Jamanxim, Maués-Açu e Abacaxis,na divisa entre os estados do Pará e Amazonas.

As Unidades de Conservação de Uso Sustentável são as mais afetadas, como a Floresta Nacional do Amanã, no Pará, que registrou 102,86 hectares de novas áreas de garimpo, e a Estação Ecológica do Alto Maués, no Amazonas, que, apesar de seu status de proteção integral, perdeu 47,89 hectares no mesmo período.

A apuração realizada pelo Greenpeace Brasil revela que infraestruturas ilegais, como pistas de pouso, estão amplamente associadas à atividade garimpeira.

A apuração realizada pelo Greenpeace Brasil revela que infraestruturas ilegais, como pistas de pouso, estão amplamente associadas à atividade garimpeira.

Somente na Floresta Nacional do Amanã, 53 pistas clandestinas foram identificadas a menos de 5 km das áreas de garimpo, evidenciando o uso intensivo dessas estruturas para escoamento de materiais e reforço da atividade ilegal.

Da redação.

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