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Estudo da UEA aponta água do rio Negro imprópria para consumo

Um estudo realizado pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) apresentou nessa quarta-feira (13) os primeiros resultados de um estudo pioneiro sobre a qualidade da água do rio Negro.

A 4° Expedição da campanha de Monitoramento da Qualidade das Águas aconteceu em setembro, os dados apontam que a presença de coliformes tolerantes em praticamente todos os pontos monitorados, o que indica que a água do rio Negro, em grande parte, não é adequada para consumo.

Porém, para o banho os níveis ainda são aceitáveis, visto que apenas altos níveis de coliformes apresentam riscos para o contato humano.

A viagem da expedição foi feita a bordo do barco “Roberto Santos Vieira”, que, durante 10 dias, transportou uma equipe de 13 pesquisadores da UEA e sete tripulantes em diferentes trechos da bacia do rio Negro.

Quanto à presença de metais no rio, como o mercúrio, o coordenador da pesquisa do programa, Prof. Dr. Sergio Duvoisin Junior, explicou que a equipe não identificou a presença desse material na bacia do rio Negro, ressaltando, porém, que os equipamentos utilizados não tinham sensibilidade suficiente para a detecção.

Uma análise mais precisa sobre essa questão será realizada no próximo ano, através de uma parceria internacional com a Universidade de Harvard, anunciada também nesta quarta-feira.

Duvoisin destacou que, em Manaus, o grupo de estudos também monitora as bacias do Tarumã Mirim, Tarumã Açu, São Raimundo, Educandos e Puraquequara.

Os resultados, segundo ele, chamam a atenção para São Raimundo e Educandos, que apresentam os piores índices de qualidade de água devido ao despejo de esgoto e outras atividades urbanas.

Da redação.

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