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Estiagem causa falta de produtos e alta dos preços em feiras e comércios de Manaus

Reportagem: Victor Litaiff.

O Rio Negro vazou, em média, 25 centímetros por dia e já está abaixo dos 16 metros de profundidade no Porto de Manaus.

No mesmo período do ano passado, o nível da água estava quatro metros acima desta cota.

Os dados revelam a antecipação do período mais crítico da seca, que só chegou a marca histórica em outubro de 2023, a pior cota dos últimos 120 anos.

O cenário já preocupa consumidores e feirantes que falam em falta de produtos e aumento dos preços das verduras, frutas e peixes da região.

O permissionário José Neto relata que os produtos terão reajuste devido a seca. (Ouça)

José Neto conta que o alface está mais caro e que outras verduras também terão reajuste. (Ouça)

O peixe também terá aumento do preço e alguns tipos de pescado podem faltar para o consumidor. É o que explica o feirante Heberson Júnior. Segundo ele, já tem locais em que o barco não entra para a pesca. (Ouça)

Heberson explica que além da seca, está previsto o período de defeso, fazendo com que o preço aumente ainda mais. (Ouça)

Além da baixa rápida e constante do Rio Negro, outros rios bateram cotas recordes. Um deles é Solimões que está com -1,87 em Tabatinga.

Algumas comunidades ribeirinhas já enfrentam dificuldade para acessar à água potável e outros insumos no Amazonas.

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