Reportagem: Mauricio Max
A Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) propõe uma série de objetivos, entre eles, um voltado ao saneamento em Manaus, assim como para outras cidades da Amazônia.
A meta é chegar a 100 por cento da cobertura de esgotamento sanitário da cidade daqui a cinco anos.
Segundo a Águas de Manaus, o índice já alcança 36% neste final de 2024, apesar do ranking mais recente do Trata Brasil apontar apenas 26%, referente ao ano de 2022.
As outras metas estabelecidas pela ONU incluem a melhoria na qualidade da água, gestão integrada dos recursos hídricos e redução de desigualdades no acesso aos serviços de saneamento.
O sociólogo Marcelo Seráfico, professor da Universidade Federal do Amazonas, afirma que planejamento do setor precisa de uma definição uniforme, independente de quem esteja no poder.
Um dos projetos mais simbólicos da concessionária Águas de Manaus em relação ao serviço de esgoto em comunidades periféricas foi a instalação no Beco Nonato, no bairro Cachoeirinha. O esgoto é coletado na região e levado até a estação de tratamento no Educandos.
Para o gerente de responsabilidade social da Águas de Manaus, Semy Ferraz, a medida possibilita que novas intervenções sejam realizadas em outras áreas de Manaus de difícil acesso:
De acordo com Luana Pretto, presidente-executiva do Trata Brasil, Manaus tem condições de atender a universalização do saneamento seguindo as metas estabelecidas.
Em todo o país, cerca de 16 milhões de pessoas vivem em favelas, segundo o Censo do IBGE de 2022.
Ainda de acordo com o levantamento, a rede geral de água chega a 86,4% e a rede de esgoto alcança 74,6% dos domicílios nas favelas e comunidades no Brasil.
Confira as duas primeiras partes desta reportagem:
Especial Saneamento: o presente e o futuro das periferias de Manaus – Parte I
Especial Saneamento: o presente e o futuro das periferias de Manaus – Parte II
Exibição no jornal BandNews Amazônia 2ª Edição: