Entidades do setor produtivo de Manaus fazem manifesto contra aumento da tarifa de ônibus

Reportagem: Dhyene Brissow.

As principais entidades representativas do setor produtivo do Amazonas divulgaram uma nota pública manifestando repúdio ao reajuste da tarifa de ônibus em Manaus, que entrou em vigor no último domingo, 20, elevando o valor do vale-transporte de R$ 4,50 para R$ 6,00 — um aumento de 33,33%.

De acordo com a nota publicada, o maior impacto recairia sobre o próprio trabalhador, que perdApesar do benefício ser parcialmente bancado pelos empregadores, a legislação permite o desconto de até 6% do salário base dos trabalhadores para custear o vale e poder de compra. Para o representante dos lojistas da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Amazonas, Azury Benzion, faltou negociação – por parte da prefeitura – com a classe empresarial:(Ouça)

 

Segundo a nota, o efeito é em cadeia: menos renda, menos consumo, menos empregos e menos arrecadação. As instituições afirmam que um valor intermediário, como R$ 5,00, poderia ter sido aplicado de forma gradual, reduzindo o impacto econômico e social.

Para Benzion, o aumento da passagem de ônibus deveria ser gradual e não aplicado de uma vez, como foi feito:(Ouça)

 

Assinam a nota 15 entidades de peso, incluindo a Associação Comercial do Amazonas, a Fecomércio, o Sinduscon, a Abrasel e conselhos regionais como o de Administração, Contabilidade e Economia.

O grupo defende que decisões que afetam diretamente a renda da população sejam tomadas com planejamento, responsabilidade e diálogo. E deixa um alerta: penalizar trabalhadores e empresas formais é desestruturar a própria base da economia local.

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