Reportagem: Jefferson Ramos.
Aquele que for eleito prefeito de Manaus no pleito de outubro deste ano vai administrar a capital amazonense com um orçamento de R$ 10,1 bilhões, em 2025. Este valor está previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada no último dia 10 de julho.
A LDO é uma prévia do orçamento considerada para programar a Lei Orçamentária Anual (LOA), que é a aprovada na última sessão do ano, geralmente, em dezembro, antes do recesso parlamentar. Ou seja, a previsão feita agora pode ou não se realizar, o que dependerá da entrada de recursos no decorrer deste ano.
O novo prefeito vai assumir a administração municipal com um orçamento pensado na gestão anterior, como foi o caso de David Almeida, que assumiu em janeiro 2020 com a peça orçamentária finalizada ainda na gestão do ex-prefeito Arthur Neto (sem partido).
A medida foi aprovada posteriormente pela legislatura 17ª legislatura de vereadores da Câmara Municipal de Manaus, renovada em 50% no mesmo pleito.
O advogado tributarista Laércio Pereira avalia que esse detalhe administrativo pode representar problema em caso de não haver uma reeleição e dificuldades na transição entre gestões.(Ouça)
Neste primeiro turno, sete candidatos disputam a Prefeitura de Manaus. A segunda pesquisa Quaest contratada pela Rede Amazônica ao Executivo municipal aponta que o atual prefeito David Almeida (Avante) variou positivamente para 38% das intenções de voto e manteve a liderança na disputa.
Outros três candidatos aparecem empatados tecnicamente em segundo lugar, considerando a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos: Roberto Cidade tem 19%; Amom Mandel, 15%; e Capitão Alberto Neto, 13%.
A pesquisa Quaest foi realizada entre os dias 13 e 15 de setembro e entrevistou 900 eleitores com 16 anos ou mais em Manaus. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral.