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Defesa de acusado de matar Bruno e Dom desiste de recurso e réu vai a Júri Popular

Após problemas com internet, Justiça define novas datas de audiências do caso Bruno e Dom

Por Dhyene Brissow

A defesa de Amarildo da Costa de Oliveira abre mão do prazo de recurso e pede que ele seja julgado em Júri Popular.

Amarildo é um dos acusados de envolvimento nos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

O anúncio veio após Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) rejeitar os recursos de Amarildo da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima, que tentavam evitar o Tribunal do Júri. Ambos ainda poderiam recorrer da decisão.

Os advogados de Amarildo informaram que, diante das circunstâncias do caso, decidiram abrir mão do prazo recursal com objetivo de “garantir que Amarildo seja julgado com justiça, imparcialidade e transparência no Tribunal do Júri”.

Em nota, a defesa informou ainda que Amarildo “encontra-se preso há mais de dois anos, com pessoas da mais alta periculosidade, em condições de isolamento e sem contato com sua família”.

Amarildo da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima seguem em presídios federais.

Já Oseney da Costa Oliveira, suspeito de participação nos assassinatos, está em Manaus cumprindo prisão domiciliar. Ele foi liberado em decisão monocrática do desembargador federal Marcos Augusto de Sousa na última sexta-feira (20).

No julgamento do TRF-1, no último dia 17 de setembro, os desembargadores entenderam que não há provas suficientes contra Oseney.

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