A novela que envolve a cratera na Avenida Sete de Setembro, no Centro Histórico de Manaus, segue sem prazo pra acabar.
Isso porque a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) descobriu nesta semana uma antiga galeria – o que deve prolongar a revitalização do trecho interditado, no cruzamento com a Avenida Eduardo Ribeiro.
A área onde o buraco se encontra é um ponto comercial estratégico. A situação afeta os vendedores do entorno, como no caso da Ana Coelho, que teve uma queda de 40 por cento nas vendas. (Ouça)
A BandNews Difusora FM acompanha há meses o drama dos trabalhadores no trecho interditado. O comerciante Agnaldo Souza foi um dos primeiros a sentir os impactos com a queda no movimento de clientes. (Ouça)
Desde abril a cratera na Avenida Sete de Setembro tem atrapalhado o movimento no local, trazendo trastorno para pedestres, motoristas e comerciantes.
As obras de recuperação começaram apenas em setembro, cinco meses após a cratera abrir.
Conforme a Seminf, há outra tubulação antiga na área e será necessário investigar ou até fazer uma outra rede de drenagem.
O subsecretário de Serviços Básicos da pasta, Efrain Aragão, explica as dificuldades enfrentadas durante as obras. (Ouça)
As galerias são um conjunto de tubulações que têm o objetivo de captar, transportar e drenar a água da chuva até os rios e igarapés.
Além do nível do Rio Negro, entre os motivos do atraso da revitalização, estão a quantidade de lixo acumulado nas galerias e as ligações irregulares.
Enquanto isso, os comerciantes esperam que até o fim de outubro a cratera seja fechada e que a circulação volte à normalidade.
A Seminf tinha dado um prazo inicial de 5 dias para a conclusão da obra, mas após os desdobramentos, a pasta não deu uma data exata para o encerramento dos trabalhos na Avenida Sete de Setembro.