Por Vitória Freire
À medida que o carnaval se aproxima, as ruas, blocos e festas se tornam um convite irresistível para milhares de foliões. No entanto, em meio ao clima de festa e alegria, surge a preocupação com o aumento exponencial de doenças respiratórias, especialmente a Covid-19 e a Influenza, em um período delicado de inverno na região amazônica.
De acordo com dados da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, a FVS, o coronavírus continua a liderar as confirmações laboratoriais de infecções respiratórias no estado, refletindo uma tendência alarmante.
Entre os dias 1º de janeiro de 2024 a 4 de janeiro de 2025, período de um ano, o Amazonas registrou 85 mortes devido a vírus respiratórios. Além disso, 4.413 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram notificados, com mais de 80 desses casos confirmados nas últimas três semanas.
A Síndrome Respiratória Aguda Grave é uma complicação grave de infecções virais, como gripe e Covid-19, e seus sintomas incluem dificuldade respiratória, sensação de peso no peito, lábios arroxeados, febre e perda de apetite.
Diante desse cenário, a pergunta que se estabelece é: qual o risco real das aglomerações do carnaval e como podemos minimizar a exposição às doenças sem perder a diversão?
Para entender melhor o impacto dessa temporada de festas sobre a saúde pública, conversamos com o epidemiologista Jessen Orellana, especialista em doenças infecciosas. Ele compartilha sua visão sobre os principais desafios que estamos enfrentando neste momento, destacando como as aglomerações podem agravar a situação e métodos de prevenção e redução de danos.
Verônica Ribeiro, frequentadora assídua do carnaval, compartilha suas estratégias para se proteger enquanto curte a folia. Ela destaca a importância de escolhas mais conscientes:
O carnaval pode ser seguro e divertido, desde que cada um faça sua parte para garantir a proteção coletiva.