Por Dhyene Brissow
Os municípios do Amazonas somam 167 obras ligadas à educação que não foram concluídas e as prefeituras de 46 cidades têm até 31 de março para cumprir prazos do Pacto Nacional pela Retomada dessas Obras.
Do total de 167 obras, 42 estão com status ‘paralisada’ e 89 em situação ‘inacabada’. A maioria são escolas e estruturas ligadas a quadras.
A conclusão desse conjunto de obras somaria ao Amazonas pelo menos 102 unidades de educação infantil, entre creches, pré-escolas e escolas de ensino fundamental, além de 22 novas quadras esportivas ou coberturas de quadras.
O município que possui o maior número de obras não concluídas é Tonantins, com nove obras “inacabadas”, sendo que oito iniciaram há mais de 10 anos (em 2014) e uma em 2021. Todas estão com menos de 50% da obra concluída. Quatro delas, iniciadas em 2014, tiveram menos de 20% de execução.
Seguindo o ranking de municípios, as Prefeituras de Coari e Itacoatiara estão empatadas na segunda posição da lista, com sete obras não concluídas cada um. Todas com status “inacabadas”.
No caso de Coari, todas as obras são de 2012 e apresentam menos de 50% da construção concluída.
Já Itacoatiara apresenta na lista quatro obras de 2012 com menos de 20% do projeto construído.
Apesar de ter 14 obras na lista, a Prefeitura de Careiro apresenta SEIS obras “inacabadas” ou “paralisadas.
A capital Manaus também possui seis obras com status ‘paralisada’ ou ‘inacabada’. Todas iniciaram entre os anos de 2013 e 2015.
Os dados são de um levantamento realizado pela BandNews Difusora com base em dados do Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação que prorrogou o prazo para que gestores prestem as informações solicitadas pelo Ministério da Educação (MEC).
A data limite passou de 28 de fevereiro para 31 de março de 2025.
O objetivo é evitar o cancelamento das obras e a perda dos investimentos já realizados.
=======
Confira a lista completa de municípios que possuem obras inacabadas:
Alvarães – duas obras inacabadas.
Apuí – uma obra.
Autazes – duas obras inacabadas, uma paralisada e uma em execução.
Barcelos – uma obra inacabada, uma paralisada e duas em execução.
Barreirinha – uma obra inacabada.
Benjamin Constant – duas obras inacabadas e duas paralisadas.
Beruri – uma obra inacabada e duas em licitação.
Boa Vista do Ramos – duas obras inacabadas e três paralisadas.
Boca do Acre – uma obra inacabada
Borba – duas inacabadas, quatro paralisadas e uma em licitação.
Caapiranga – uma obra inacabada.
Carauari – seis obras inacabadas.
Careiro – duas obras inacabadas, quatro paralisadas e oito em execução.
Careiro da Várzea – duas obras inacabadas.
Coari – sete obras obras inacabadas.
Codajás – uma obra inacabada.
Eirunepé – duas obras inacabadas e duas paralisadas.
Fonte Boa – três obras inacabadas e duas paralisadas.
Guajará – três obras inacabadas.
Humaitá – duas obras paralisadas.
Iranduba – uma obra inacabada.
Itacoatiara – sete obras inacabadas.
Itamarati – uma obra inacabada e uma em execução.
Itapiranga – três obras inacabadas.
Juruá – quatro obras inacabadas.
Jutaí – três obras inacabadas.
Lábrea – cinco obras inacabadas.
Manaus – duas obras inacabadas, quatro paralisadas e quatro em execução.
Maraã – uma obra inacabada.
Maués – uma obra inacabada e uma em execução.
Nhamundá – uma obra inacabada.
Novo Airão – uma obra inacabada e uma paralisada.
Parintins – duas obras em execução.
Pauini – uma obra inacabada.
Rio Preto da Eva – duas obras inacabadas.
Santa Isabel do Rio Negro – duas obras paralisadas.
Santo Antônio do Içá – cinco obras paralisadas e uma inacabada.
São Gabriel da Cachoeira – duas obras inacabadas.
São Paulo de Olivença – uma obra em execução.
São Sebastião do Uatumã – uma obra inacabada.
Tabatinga – uma obra inacabada, uma paralisada e três em execução.
Tapauá – duas obras paralisadas.
Tefé – duas obras paralisadas e sete em execução.
Tonantins – nove obras paralisadas.
Urucará – uma obra paralisada.
Urucurituba – três obras inacabadas.