Cidade defende oportunidade ao modelo de OSs no 28 de Agosto antes de cobrar resultados

Por Ricardo Chaves:

O presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), Roberto Cidade (UB), afirma que é preciso “dar oportunidade” para depois “cobrar” a Organização Social de Saúde (OSs) que irá gerenciar o Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto e o Instituto da Mulher Dona Lindu, em Manaus.

A afirmação foi feita nesta quarta-feira, 11, após ser questionado pela BandNews Difusora FM sobre o resultado de reunião realizada entre representantes da OSs e deputados estaduais na sala da presidência da Casa Legislativa. Deputados da base e oposição têm divergido sobre a eficácia do modelo.

Os contrários ao modelo têm apontado problemas envolvendo o Hospital Regional de Lábrea, que registrou, ao longo do ano, atraso de pagamento dos funcionários, insumos e atendimentos médicos. Em julho, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) abriu um procedimento administrativo para apurar a situação.

Os favoráveis têm defendido a privatização que, segundo eles, trará mais viabilidade para as operações. A diminuição do custo também é outro argumento. Atualmente, o complexo hospitalar custa ao governo R$ 41,7 milhões por mês, cerca de R$ 501 milhões ao ano. A OSs estima reduzir esses custos para R$ 31,1 milhões por mês e R$ 374 milhões por ano.

De acordo com Cidade, a reunião, que durou três horas, serviu para tirar dúvidas sobre o planejamento e funcionamento do modelo de gestão. Segundo o presidente da Aleam, os representantes foram sabatinados tanto por parlamentares da base como da oposição ao governo:

 

A preocupação se a OSs irá comportar os atendimentos do maior hospital de porta aberta do AM foi levantada na reunião pelos parlamentares. Para Cidade, apesar da “enorme preocupação” dos deputados sobre o funcionamento, o modelo tem registrado resultados positivos em outros estados:

 

Nas redes sociais, o governo tem defendido o modelo que segundo o Executivo Estadual deverá trazer mais qualidade no atendimento, modernização e agilidade. As duas unidades passarão a ser administradas de forma unificada. Melhorias na infraestrutura dos hospitais e novos equipamentos serão realizadas com o modelo, segundo o governo.

A Organização Social de Saúde (OSs) Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir), irá gerenciar o Hospital 28 de Agosto por 60 meses. O contrato está estimado em mais de R$ 2 bilhões de reais.

Curta e compartilhe!

Facebook
Twitter
WhatsApp
Telegram

Assine nossa newsletter

Receba uma seleção de notícias feitas pelos nosso editores. De segunda a sexta-feira, sempre bem cedinho!

plugins premium WordPress