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Carlos Almeida sobre exoneração de Bonates: “Caso discorde, governador poderá reconduzi-lo ao cargo”

O vice-governador Carlos Almeida, que diz governar o Amazonas durante viagem de Wilson Lima, afirma que a decisão de exonerar o secretário de segurança pública, Coronel Louismar Bonates, é legal, uma vez que, na ausência do titular, suas decisões são válidas como chefe do executivo estadual. Almeida diz ainda que, caso discorde da decisão, o governador pode reconduzir Bonates à SSP quando voltar ao Estado.

“Ressalto que todas as medidas criminais e administrativas serão tomadas em relação aos servidores que se opuserem ao cumprimento da ordem de exoneração. Posteriormente, caso Wilson Lima discorde de minha decisão, mesmo diante de todas as denúncias envolvendo o nome do secretário, o governador poderá reconduzi-lo ao cargo assim que retornar de viagem”, afirma o vice em nota pública divulgada na manhã desta quinta-feira (22).

Carlos Almeida afirma que tomou a decisão “diante do escândalo que a permanência do secretário representava à frente da pasta”. O vice rebateu a SSP, que divulgou nota oficial na qual o acusa de fraudar, com o auxílio de um servidor comissionado da Casa Civil, o documento de exoneração de Bonates. Segundo a SSP, o ato de Almeida não tem validade.

“Como determina a Constituição, a ausência do governador implica em imediato exercício do cargo pelo vice-governador, portanto, enquanto governador em exercício, meus atos são válidos. Acusações de fraude demonstram total desconhecimento da legislação por parte da equipe de Wilson Lima”, ressalta.

Secretaria de Segurança acusa o vice de fraude

A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas se pronunciou e diz em nota oficial que o ato foi tomado à revelia do Governo do Estado e que o vice-governador, com ajuda de um funcionário da Casa Civil, fraudou o documento de exoneração do Secretário de Segurança.

A SSP diz ainda que o ato tem o objetivo de causar instabilidade e danos ao Governo. Diante disso, o servidor será exonerado, teve as senhas de acesso a sistema de governo canceladas e foi proibido de entrar na Casa Civil.

O caso foi encaminhado à policia, que tomará todas as providências para responsabilizar os envolvidos nesse ato criminoso.

Da redação
Foto: Arquivo

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