📌”Temos que construir um caminho diferente com o Governo [Federal] de agora em diante. O Vale do Javari tem a expectativa de fortalecimento do Estado na região que ainda não conseguiu avançar”, afirmou o procurador jurídico da Univaja – União dos Povos Indígenas do Vale do Javari, Eliesio Marubo
📌Este é o terceiro ano de articulação intensiva da Univaja no ATL. Em 2022, o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips foram assassinados em uma emboscada dentro do território indígena, no Amazonas, por conta do trabalho de fiscalização de crimes ambientais na região que faz fronteira com o Peru e Colômbia
📌A ausência do presidente Lula no evento foi notada, bem como a falta de anúncios a respeito de novas demarcações de Terras Indígenas
📌Em relação ao evento, o procurador jurídico da Univja destacou alguns avanços como a presença mais efetiva de autoridades federais, incluindo ministros, o que demonstra uma abertura maior ao diálogo com os povos indígenas, apesar do ato de truculência da PM-DF contra lideranças presentes na marcha de quinta-feira (10).
📌“A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) conduziu muito bem as pautas coletivas, como a demarcação de terras, entre outros temas prioritários”, afirmou Eliesio Marubo
📌Um dos destaques do ATL foi o trabalho dos jovens comunicadores indígenas, como Anderson Mayoruna, que transmitiu informações do evento em tempo real para as aldeias do Vale do Javari, na língua materna
📌Por meio de grupos de WhatsApp, jovens e anciãos, que não falam português, receberam as informações. “Eles pedem para saber o que está acontecendo. A gente traduz para mandar, graças à Internet que existe nas aldeias”, afirma Anderson Mayoruna
Os assuntos foram abordados na coluna da jornalista Rosiene Carvalho, diretamente de Brasília, no jornal BandNews Amazônia 2ª edição desta sexta-feira (11).
Confira a coluna na íntegra: