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Ambientalistas citam falta de ações efetivas definidas na Cúpula da Amazônia

Ambientalistas criticam a falta de metas e ações efetivas no documento final da Cúpula da Amazônia, assinado pelos oito países do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

Para o Observatório do Clima o texto frustrou expectativas quanto à adoção de medidas para a defesa do bioma, de seus povos e do clima e “traz compromissos genéricos que ignoram demandas da sociedade formuladas nos Diálogos Amazônicos”.

Também não apresentou meta comum dos países para o desmatamento zero até 2030 e deixou de fora o fim progressivo da exploração de petróleo na região.

Marcelo Laterman, porta-voz da frente de Oceanos do Greenpeace Brasil, critica a omissão por parte dos líderes da Pan-Amazônia e comenta que, se de fato o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deseja consolidar o país como uma liderança climática, “é imprescindível deixar a exploração de petróleo para trás“.

Para Marcelo Furtado, um dos cofundadores da Coalizão Brasil Clima, a Cúpula abordou os temas certos, mas não entregou o que a sociedade, o setor privado e a academia esperavam.

Da redação.

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