Amazonas tem média de 892 órfãos por ano desde 2021

Cartórios apontam que o Amazonas tem média de 892 órfãos por ano, entre crianças e adolescentes de até 17 anos que ficaram sem pelo menos um dos pais desde 2021.

O levantamento inédito foi realizado pelos Cartórios de Registro Civil do Amazonas.

Os dados mostram ainda que, em 2021, a Covid-19 foi responsável por ao menos um quarto da orfandade no estado, correspondendo a 166 crianças que perderam seus pais por conta da doença em um total de 784 órfãos.

O levantamento abrange o período de 2021 a 2024, quando foi possível realizar o cruzamento dos dados dos CPFs dos pais existentes nos registros de óbitos com o registro de nascimento de seus filhos, possibilitando averiguar com exatidão o número de órfãos no país ano a ano.

Até a metade de 2019 não havia a obrigatoriedade de inclusão do CPF dos pais no registro de nascimento, inviabilizando uma correlação exata entre ambos os registros, número que ficou consolidado a partir de 2021.

Segundo os dados consolidados do levantamento dos Cartórios de Registro Civil, além dos 784 órfãos contabilizados em 2021, o ano seguinte registrou 825 crianças que perderam ao menos um dos pais, enquanto 2023 registrou um aumento para 1.024 órfãos e, até outubro de 2024, o número já totaliza 938, o que deve superar o recorde do ano passado neste período.

Quando consideradas apenas crianças e adolescentes que ficaram órfãos dos dois pais, os números diminuem consideravelmente. Em 2021 foram 12, em 2022, 11, em 2023, 14 e, em até outubro de 2024, 8 órfãos. Em razão de seu contingente populacional, São Paulo é o estado que mais registra órfãos no Brasil, seguido pela Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Da redação.

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