Amazonas tem 21 cidades com presença de facções criminosas

latrocínios continuam crescendo no Amazonas em 2021

21 cidades do estado do Amazonas são marcadas pela presença de facções criminosas em seus territórios.

É o que revela o estudo Cartografia das Violências na Amazônia, lançado nesta quarta-feira (11), pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) em parceria com o Instituto Mãe Crioula (IMC).

O levantamento destaca que o “Amazonas é um estado muito estratégico para a circulação e o escoamento de drogas oriundas dos países andinos, por onde passam grandes volumes. Por isso, é considerado por muitos analistas como o estado da Amazônia que abriga a principal rota do narcotráfico”.

Ainda segundo o estudo, o conflito por controle de territórios e pelo uso da terra na Amazônia Legal é o principal gerador de violência na região atualmente.

O relatório aponta que, apesar da redução na taxa de desmatamento, ainda figuram no ranking das cidades mais desmatadas Lábrea e Apuí no Sul do Amazonas; Altamira, São Félix do Xingu, Novo Progresso, Itaituba Pacajá e Novo Repartimento, todos no Pará; Porto Velho, em Rondônia; e Colniza, no Mato Grosso.

Sete delas constam no ranking das 100 cidades mais violentas da Amazônia, e nove estão no último relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT) que documenta conflitos fundiários.

Apesar do registro de queda nos últimos anos, a região permanece com altas taxas de mortes violentas.

Em 2023, houve mais de 8 mil e seiscentas mortes violentas intencionais na Amazônia Legal – uma taxa de 32,3 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes, 41,5% maior do que a taxa brasileira.

 

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