O governo do Amazonas instala um comitê de enfrentamento à estiagem e decreta situação de emergência em 20 cidades do Amazonas.
A preocupação das autoridades aumenta, já que os níveis dos rios em todas as calhas do Amazonas estão abaixo do esperado para o período, se comparado a anos anteriores.
A cota do Rio Negro, nesta sexta-feira, por exemplo, chegou à marca de 26,70 metros. Em anos anteriores, as cotas nesse mesmo dia eram de 27,89 metros (2023); 29,59 metros (2022) e 29,87 metros (2021).
O Decreto de Situação de Emergência alcança as cidades das Calhas do Juruá (Guajará, Ipixuna, Envira, Itamarati, Eirunepé, Carauari e Juruá), Purus (Pauini, Lábrea, Tapauá, Beruri, Canutama, Boca do Acre) e Alto Solimões (Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá e Tonantins), já afetadas pela vazante.
De acordo com o governador Wilson Lima, a medida facilita a tomada de ações para compra de suprimentos e outras necessidades.
Composto por 33 secretarias e órgãos estaduais, o comitê de enfrentamento será responsável por deliberar, a partir de agora, sobre as atividades para minimizar os impactos do fenômeno.
Wilson Lima assinou, também, um decreto de situação de Emergência Ambiental em 22 cidades do Sul do estado e Região Metropolitana de Manaus.
Durante a vigência do decreto fica proibida a prática de fogo, com o sem uso de técnicas de queima controlada em 20 cidades, inclusive Manaus. Entre os municípios, também constam: Apuí; Novo Aripuanã; Manicoré; Humaitá; Canutama e Lábrea.