Com aumento de 3.000% no número de casos de Mpox, o Amazonas está entre os três estados com maior incidência e contaminação pela doença.
As informações são do recente boletim emitido pelo Ministério da Saúde.
O estado só fica atrás do Rio de Janeiro e São Paulo.
Segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, a FVS, até abril do ano passado, apenas UM caso da doença havia sido contabilizado. Já em 2025, o número de diagnósticos chega a 35.
A transmissão da doença acontece principalmente por contato direto com as lesões, secreções respiratórias, objetos contaminados, como roupas de cama e toalhas — e até por relações íntimas.
Os sintomas são: febre, dores no corpo e cansaço.
Outra característica da doença são as bolhas, que podem se espalhar pelo corpo.
O Guilherme, nome fictício, contraiu a doença de um amigo, mas achava que as feridas eram oriundas do estresse.
No Amazonas, o aumento repentino da doença preocupa especialistas, que destacam a importância da rápida detecção, isolamento dos casos suspeitos e acesso a tratamento médico.
A gerente de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE) da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, Lilian Furtado, reforça os cuidados com a higiene e o distanciamento em caso de sintomas são fundamentais.
Apesar do aumento de casos, não há registro de óbito pela doença.
Por Tawanne Costa.