Um dos acusados de assassinar a atleta de canoagem britânica Emma Kelty, morta no ano de 2017, na cidade de Coari, foi condenado a quase 30 anos de prisão. Arthur Gomes da Silva foi condenado na Justiça do Amazonas pelos crimes de latrocínio, estupro, ocultação de cadáver e corrupção de menores.
A pena é de 29 anos, 11 meses e 7 dias de prisão em regime fechado, mas o Ministério Público já informou que está recorrendo para aumentar a pena.
O caso, de repercussão internacional, ocorreu em setembro de 2017, na praia do Boieiro, próximo à Comunidade Lauro Sodré, zona rural de Coari.
A atleta britânica foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte), segundo a Polícia Civil do Amazonas. Emma Kelty, de 43 anos, viajava sozinha em um caiaque. Ela saiu do Peru e teria entrado no Brasil pelo município de Tabatinga (AM), na tríplice fronteira, sumindo em uma área perto de Coari, a 363 quilômetros de Manaus, região onde parou para acampar.
Em novembro de 2018, o Ministério Público ofereceu denúncia contra seis pessoas envolvidas no crime: Arthur Gomes da Silva, Jardel Pinheiro Gomes, Erinei Ferreira da Silva, Elionai Cordovil da Silva, Valtemir Andrade de Lima e Erinilson Ferreira da Silva.